As avaliações interdisciplinares na busca do diagnóstico para as dificuldades de aprendizagem

Atualmente vivemos no chamado mundo globalizado, o qual nos permite em questão de segundos ter acesso a uma variedade infinita de dados, troca de informações e contato com diversas pessoas.
O acesso a tantos dados permitiu ao longo do tempo que diversas famílias preocupadas em investigar e saber o diagnóstico de seus filhos, ao mesmo tempo também ficam expostas a todos os tipos de informações que podem ser tanto benéficas como maléficas. Além disso, algumas tentam enquadrar seus filhos diante de sinais e sintomas descritos em diversos sites, e nas consultas médicas chegam com seus diagnósticos prontos. Geralmente, alguns pesquisam por iniciativa própria e outros, pressionados pelas escolas, que também deseja um diagnóstico, migram de consultório em consultório, afim de descobrir o porquê das dificuldades de aprendizagem, nem sempre conseguem encontrar resultados fidedignos, pois cada profissional emite seu parecer, o que nem sempre determina uma hipótese diagnóstica em comum, ocasionando descontentamentos sobre áreas ou profissionais específicos.
Em contrapartida, a partir de diversos contatos mantidos com as escolas podemos verificar duas vertentes: uma que quer o diagnóstico a todo custo e outra, que mesmo sem o diagnóstico trabalha com a criança, analisando-a como um todo sendo então o laudo, um direcionador e um complemento do trabalho a ser mantido com esta criança. Em muitos casos é possível verificar que diversas escolas estão preocupadas com o desenvolvimento e desempenho de seus alunos, porém pais negligentes não se interessam em pesquisar os motivos reais das dificuldades de aprendizagem de seus filhos.
Por diversas vezes, o diagnóstico realizado a partir de profissionais especializados permite traçar um currículo adaptado da melhor maneira que aquele aluno é capaz de aprender. Sendo assim se faz importante a avaliação e investigação mais profunda dos casos em que percebemos a não evolução da criança no ambiente escolar.
Sabemos que a lei resguarda as crianças que possuem deficiências físicas, auditivas e múltiplas. Em algumas escolas e universidades o Transtorno de Leitura e Escrita –CID 10, (Dislexia), também já vem sido considerado o que permite para as crianças disléxicas, melhores ajustes às suas dificuldades.
Desta forma, vale ressaltar a importância de se realizar uma avaliação interdisciplinar realizada por diversos profissionais que visem considerar o tratamento do paciente de modo digno, considerando seus aspectos biológicos, sociais e psicológicos. Nos casos de dificuldades de aprendizagem, as avaliações interdisciplinares são realizadas por (médico neuropediatra, fonoaudióloga, psicopedagoga, psicóloga e neuropsicóloga) em que cada um avalia a partir de seu conhecimento, porém trabalham com um objeto de estudo particular, mas não necessariamente atuando em conjunto.
Segundo, Japiassú, (1976.p.72), existe uma diferenciação entre multi e interdisciplinariedade. Na multidisciplinaridade existe uma gama de disciplinas propostas simultaneamente, porém não se faz aparecer as relações existentes entre elas, ou seja, não há uma cooperação entre as mesmas. No caso da interdisciplinaridade, a descrição geral envolve um grupo de disciplinas conexas e definidas no nível hierárquico superior (coordenação), além de objetivos múltiplos a serem estudados.
A equipe interdisciplinar busca a interpretação de um modo global da existência humana, ou seja, existe a interação das disciplinas, caracterizada pela cooperação, o que determina o trabalho em equipe, com uma finalidade comum.
Sob esta perspectiva, as avaliações interdisciplinares entre diversos profissionais que lidam com a aprendizagem tem ocorrido de forma mais frequente, pois os pais buscam um local em emita um laudo mais específico, com diagnóstico coerente, em que os profissionais tenham discutido os dados de avaliações de seus filhos chegando a um consenso sobre os dados encontrados, o que permite encaminhamentos mais precisos e prognósticos mais eficientes.

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