Orientações Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Antecipar à criança a rotina prevista para o dia (sequência e horário para as atividades, brincadeiras, educação artística, hora do lanche, etc.)
Sugerir uma localização espacial em sala de aula favorável, mais próximo do professor e afastado de janelas e portas.
Saber aproveitar o momento em que a criança apresenta-se mais atenta para propor atividades que exijam maior desempenho.
Valorizar as habilidades e potencialidades do aluno, bem como propiciar o reforço positivo.
Alternar as atividades mais interessantes com as menos interessantes.
Permitir alguns movimentos em sala de aula ou fora dela (ir ao banheiro, buscar material, dar recados, etc.)
Fornecer instruções diretas, orientações curtas e claras, em um nível que a criança possa compreender e corresponder.
Dividir as atividades em unidades menores.
Monitorar as tarefas, marcando tempo, o que ajuda a criança a se programar e a se orientar dentro de um prazo estabelecido.
Buscar proximidade com a criança, demonstrando afeto, parceria e disponibilidade para ajudá-la.
Solicitar que a criança auxilie o professor em alguns momentos, incentivando e determinando responsabilidades e favorecendo a sua autoestima.
Trabalhar com acordos claros e objetivos e que estes sejam cumpridos.
Oferecer respostas consistentes e rápidas para o comportamento inadequado da criança, não manifestando raiva ou insultando o aluno.
Manter contato com os pais da criança regularmente.
Orientar o aluno sobre o que é esperado dele, em termos de comportamento e aprendizagem. Assim, pode sentir-se mais seguro e ter conhecimento das expectativas esperadas.
Dar retorno constante e imediato, o que ajuda a criança a ter uma noção de como está se saindo e a desenvolver uma automonitoração.
Expor ao aluno qualquer mudança no cronograma esperado ou atividades a serem alteradas.
Dar o conteúdo, passo a passo, verificando se houve aprendizado.
Observar se o estudante possui o material necessário para determinada atividade.
Distanciar o aluno dos colegas com características semelhantes. Não expor as atitudes negativas perante os colegas, conversar individualmente, mas não deixar de retomar a situação.
Estabelecer limites, devagar e com calma, não de modo punitivo.
Desenvolver estratégias: ensinar a criança a fazer resumos, usar rimas, códigos para facilitar a memorização de conteúdos, listas, anotações, um calendário de compromissos.
Ser flexível para buscar recursos e estratégias de ensino até descobrir o estilo de aprendizagem da criança.
Propiciar momentos de jogos e brincadeiras para favorecer as habilidades de atenção, concentração, controle de impulso, planejamento, antecipação do pensamento, etc.
Leitura
Ler histórias e textos em voz alta;
Recontar histórias, falar por tópicos. Isto pode auxiliar a organização de ideias;
Ilustrar histórias para uma melhor compreensão;
Discutir, antes da leitura, algumas questões que deverão ser respondidas com a leitura;
Tarefas e atividades mais curtas;
Utilizar vídeos ou outros recursos visuais como recursos didáticos.
Escrita
Permitir que não usem letra cursiva quando apresentam torpeza motora;
Sempre que possível, não fazê-lo copiar grandes textos da lousa, dando-lhe uma xerox;
Valorizar os trabalhos pelo conteúdo;
Uso do computador (desenvolver habilidades da escrita no teclado);
Ensinar como deve elaborar um trabalho;
Valorizar as produções orais.
Matemática
Realçar com canetas marca-texto os símbolos aritméticos, para que não confundam a operação realizada;
Incentivar o uso de lápis e papel para fazer as contas, em vez de fazer mentalmente;
Garantir que os conhecimentos aritméticos anteriores estejam bem estabelecidos;
Na resolução de problemas, favorecer a leitura em voz alta do enunciado, auxiliando na compreensão do mesmo e pedir para a criança circular a palavra chave que indica a operação;
Usar material concreto para a resolução das operações.
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